Aproximando a escala e focando agora no município de Oliveira de Azeméis somos confrontados com uma realidade urbana desenhada para o uso extensivo do automóvel. Encontramos uma dicotomia entre o centro consolidado e os polos complementares, sendo o primeiro servido de um traçado urbano dedicado à mobilidade automóvel, com escassos vestígios de espaços de permanência, zonas verdes urbanas e vias pedonais. Os polos complementares caracterizam-se por uma dispersão e fragmentação ao longo do território, com sistemas de mobilidade debilitados, muitos deles carenciados de um passeio adjacente à estrada.

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   O município é servido por uma rede de transportes públicos, com rotas a duas escalas: à escala do centro consolidado e à escala do município, com linhas que interligam várias freguesias. Nota-se, no entanto, fragilidades nesta rede pois não cobre todo a extensão do município e estão concentradas apenas na zona este. Em conjunto com estas problemáticas geográficas sobrepõe-se também o facto de as linhas regionais acontecerem pontualmente (uma vez por semana).

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   Desta análise concluímos que o uso intensivo do automóvel provém de uma dificuldade de resposta dos transportes públicos e da inexistência de espaços de mobilidade pedonal e/ou corredores verdes que cosam o território desfragmentado.

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   Convém também referir a linha férrea do Vouga, com potencialidades de reapropriação a nível público, para transporte de passageiros, e/ou privado com o transporte de mercadorias.

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