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UO CENTRO

Zonas Intervenção Prioritária

Destacam-se 3 zonas de intervenção prioritárias (ZIP) na unidade operativa (UO) do centro. As suas delimitações surgem duma análise combinatória de usos e programas de solo, características topográfica e hídricas - da qual surge o plano geral para a UO Centro.

São estabelecidos 4 programas transversais às 3 ZIPs que pretendem a coesão e continuidade do tecido urbano e das diversas unidades operativas adjacentes à UO Centro. Inseridas nos programas estabelecemos ações e intenções a aplicar, geral ou pontualmente, nas ZIPs definidas.

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ZIP IC2

ZIP CENTRO

ZIP SUL

ZIP IC2

Na ZIP da IC2 desenhamos um corredor verde de preservação ao longo das margens da IC2, com a intenção de atenuar os impactos visuais e auditivos da IC2 no tecido urbano adjacente. Embora com objetivos distintos, esta decisão compara-se à renaturalização das margens dos rios com as matas ciliares, inserida em outras diversas unidades operativas. A acompanhar a IC2 desenha-se também uma ciclovia associada a um caminho pedonal, rematada a sul com um espaço de repouso e bikesharing.

A este da IC2, adjacente a este espaço final da ciclovia, é pensado um parque urbano que sirva o tecido habitacional separado pela IC2 da zona central. Conta com um parque infantil, zonas de repouso e atividade física, assim como zonas de contacto com o ribeiro que o atravessa.

 

ZIP Centro

Na Zip do Centro as intervenções revelam-se mais pontuais que as restantes ZIPs. Implementamos uma zona ciclável, de 30 k/m, ruas de coexistência entre diversos modos de mobilidade, com os passeios existentes com demarcação física para peões e a partilha da faixa de rodagem por veículos e bicicletas, etc. São identificados 3 quarteirões para reabilitação e renaturalização dos seus interiores, com programas distintos. A intervenção no interior dos bairros pretende também a criação de caminhos pedonais alternativos dinamizando fluxos e mobilizando população para o coração dos bairros. Um integra o redesenho de um parque de estacionamento existente e o remate da ciclovia da Avenida Aníbal Beleza, com um espaço dedicado a Bikesharing, assim como uma parte dedicada à renaturalização. O segundo apropria-se de uma zona arborizada já existente para uso comunitário e cria uma ligação pedonal entre duas ruas paralelas. Já o terceiro, adjacente à Praça da Cidade integra um mercado ao ar livre, que sirva de apoio às diversas hortas e agroflorestal comunitárias, tornado todo o interior do bairro pedonal e de uso público.

Estabelecemos como objetivo a longo prazo a demolição da atual central de transportes e a construção de um espaço cultural no terreno da mesma, assim como a extensão da zona pedonal associada à atual rua pedonal Rua António Alegria.

Conectando todas estas zonas desenhamos uma rede de arborização das vias e inserção de mobiliário urbano que pretende dar continuidade aos corredores verdes estabelecidos no plano geral.

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Planta 1/2000 

Planta trabalho 1/2000 

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Corte C1

ZIP Sul

A Zip Sul é a intervenção mais extensiva e que iremos trabalhar a uma escala mais aprofundada. É nesta zona que está inserida a nova central de transportes públicos, que em conjunto com a central a norte, pretendem dar resposta às novas linhas projetadas. A central integra uma zona de cais, zona de estar, bilheteira, cafetaria, espaço de bikesharing e um jardim urbano associado. É pensado também um parque de estacionamento que pretende receber os fluxos das dinâmicas pendulares, para depois os distribuir por outros modos de transporte, como transportes públicos ou mobilidades suaves.

Mais a sul o programa altera-se e os terrenos a oeste do ribeiro passam a ser espaços de reflorestação e preservação. Delimitado a oeste pelo ribeiro e a este pelo tecido habitacional, é desenhado um parque urbano com diversas qualidades espaciais. Neste limite a este, onde atualmente se encontram as traseiras do tecido residencial, pretende-se a criação de um caminho e a regularização das fachadas de tardoz, com a construção de um novo limite das propriedades, coeso e com continuidade de linguagem. Cria-se, de tal forma, uma nova frente das habitações, contrariando a ideia de traseiras escondidas e desorganizadas.

O plano do parque desenvolve-se em 3 zonas, todas elas interligadas por uma rede de caminhos pedonais:

uma zona a norte que integra um parque infantil e conta com a reabilitação de dois edifícios para receberem programas de apoio ao parque, como cafetaria, padaria, WC, centro de compostagem e depósito de bens em segunda mão, assim como oficinas ou espaços para uso comunitário.

Uma zona central associada à atividade física, com a inserção de equipamentos de ginásio.

a zona mais a sul, caracterizada por uma topografia mais suave, permite receber uma zona de permanência, o prado. Pretende-se uma zona extensa ajardinada de estar, de contacto com o ribeiro, que possa também receber atividades culturais ao ar livre, como concertos, teatros, entre outros. Prevê-se aqui a reabilitação e extensão de um edifício existente para integrar um café / quiosque e WC.

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Corte C2

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Corte tipo Avenida D. Maria I

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Cortes explicativos das vantagens da arborização em contexto urbano

Regulação da qualidade do ar

Regulação térmica

Atenuação acústica

Biofilia, atenuação visual

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